O medo da morte
É temer a imobilidade
Não o falecimento motor
Mas o ocaso do novo.
Do fluvial Heráclito
Em corrente metáfora
Somos e não somos
Estamos e não estamos.
Dos deslumbrados positivos
Transformação egocêntrica
Hierarquia megalômana
Que enfeitiçou até a alma.
Tantas outras vidas
Cíclicas, intermináveis
Sofreguidão pela realidade
Adaptação ao concerto do mundo...
Agarrar-se às ranhuras
De marcas passadas, confiáveis
E não atirar-se à mudança
Já é medo da vida.
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