Nem pássaro nem inseto
A presa do gato
Surpreende se é só mato.
Mas logo entediado
Rola de lado
E abraça uma pedra.
Na imobilidade tensa,
Possui o gato desejo violento
De ser dono de todo movimento.
Brigue com a cidade atirando versos contra janelas
Eu
Meu
Deus
Me use
Em museu
Sendo ateu.
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