A dorzinha bonita de poesia
Não é jogar sal em afta.
Paixão pelo sofrimento
E riso doloroso.
É desejo de vazio a ser ocupado
Sem ser preenchido.
A incompreensão que expõe o enigma
A ser desvendado em uma vida.
Reler, reler, reler, ler
Repetidas vezes
Versos que se embaralham
Em combinações de sentidos infinitas.
É inefável tal dorzinha
Apenas perceptível num espanto
Que leva Roland Barthes a bradar:
“É isto!” e se calar.
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