João Gaiola faz troça do sobrenome/pois some a clausura/consome a ternura/Incompreendido e procurado/vivo ou morto/Já fez o estrago de expor/o padrão obtuso do afeto.
Nélio Jovem
Nélio, o jovem, segue a estrada/Trançada de aço/Cada quilômetro em suas mãos/Tornado atalho/Para versos novos demais para guardar/Velhos demais para vender/Declamados pela voz de gaita.
Dorival
Encoste a caixinha no ouvido e escute o lamento grave do mar.
Ipê!
Miragem
Profanação II
"O cadáver que plantaste no ano passado em teu jardim/ Já começou a brotar? Dará flores este ano?/ Ou foi a imprevista geada que o perturbou em seu leito?/ Mantém o Cão à distância, esse amigo do homem,/ Ou ele virá com suas unhas outra vez desenterrá-lo!/ Tu! Hypocrite lecteur! - mon semblable - , mon frère!" T.S. Eliot. (Tradução de Ivan Junqueira)
O diabo no copo no meio do redemunho
Manhã lapidada
Auto-retrato II
Profanação I
Enterro dos ossos
2030di
Pipa
Marmundi
Censo
Mandinga
Promessa
Homo ludens
Porta-copos
Camuflagem
Palidez
Memória d'água
photopolitik: ocupação
Beholder
Malthus corretora
por Lud
Arautos
Brecha
Lampejo
Jeans
Fóssil
Carrapicho
Cinza
Invida
Interpretando Escher
Homeopatite
On the road III
Blecaute
On the road I
O guindaste e o cavalo
Auto-retrato
Testemuro
Não olhe para baixo
Estações
Ao longo dos anos/ As árvores revestem-se/ Dos pigmentos das estações
Caso encontre estes versos/ Deixados no chão ao acaso/
E achá-los pobres, dispersos/
Pise firme, o poema é raso/
O autor não faz caso, imerso/
Num desprezo rumo ao ocaso/
Ou quase.
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