Morro de medo de morrer
Na rua, um corpo estranho
Invisível e inumano
Monte de penas.
Seco de ciúme da morte
No meu lugar, junta de quem amo
E eu sempre só a lembrança
E ela em todas as fotografias.
Brigue com a cidade atirando versos contra janelas
Eu
Meu
Deus
Me use
Em museu
Sendo ateu.
Meu Deus! Muito trágico e verdadeiro.
ResponderExcluir